quarta-feira, 29 de julho de 2009

Nº2 de Junho de 2009: Editorial

por Professor António Carlos Cortez




1. Esta edição

Esta edição do segundo número da nova série do Jornal Moderno é a persistência de um projecto e a resposta a um desafio que nos impusemos cumprir. O primeiro número foi, por razões várias, um ensaio, uma espécie de rampa de lançamento desta aventura em que tantos alunos participam. Este número é, como poderão ver, a confirmação de que este Jornal está vivo, permanecerá vivo e é o órgão de todos os alunos do Colégio Moderno.
Com apoio permanente da Direcção da nossa escola, é com um texto da Dr.ª Isabel Soares que, digamos assim, nos inspiramos para levar a cabo este número dois. Tivemos um ano cheio. Um ano lectivo exigente, repleto de iniciativas que muito honram a tradição do Colégio Moderno e enchem de orgulho alunos, professores e pais. O texto da autoria da Directora desta instituição foi lido por ocasião da entrega dos prémios dos concursos de poesia e conto no âmbito da Semana das Línguas, da Poesia e da Literatura. Parece-nos, a todos os títulos, um texto que não podíamos deixar de inserir no segundo número do Jornal Moderno. Para além desse texto, muitos outros nos chegaram. Desde poemas a artigos de opinião, passando por críticas a livros ou reflexões em prosa poética, foi difícil seleccionar os que entrariam. Todavia, os que não foram publicados neste segundo número sê-lo-ão no número de Outubro.

2. Secções Novas e mensagem aos mais novos

Foi nosso intuito procurar abrir o Jornal ao maior número de alunos possível. Há secções que se mantêm (a dedicada à poesia, por exemplo, ou à crónica, que recebe aqui textos de Mafalda Cardeira e Eunice Martins), e outras que, por razões gráficas, deram lugar a espaços novos. Chamamos a vossa atenção para a secção das fotografias, as quais ilustram as actividades realizadas também na Semana das Ciências.
Não há dúvida, portanto, que este número está mais enriquecido, e mais enriquecido porque todos acreditamos neste projecto que é tanto mais urgente, quanto é certo nestes tempos de crise ser fácil o discurso derrotista. Não somos, como se vê, derrotistas! Acreditamos no futuro. Como escreve o Vasco Horta, recusamo-nos a ser como “esses portugueses”, os que criticam mas nada fazem para melhorar, ou sequer alterar este nosso histórico atavismo. As secções novas deste jornal são a confirmação, também, da adesão dos alunos do Colégio Moderno a uma postura mais empenhada, mais consentânea com a herança que é deles! Que é vossa!
Assim, há espaço para textos críticos e/ou emotivos, analíticos e/ou satíricos. Os nossos alunos pensam os problemas deste tempo. Não estão adormecidos. Isso, creio poder dizê-lo, é uma vitória de todos! Mas é preciso sedimentar este projecto. As secções que agora surgem devem continuar e – é preciso referi-lo – queremos que textos dos alunos mais novos, os do 2º e 3º ciclos, cheguem ao nosso jornal. A contribuição dos mais novos, para além de ser lógica e justa, pode e deve funcionar como “respiração”, como fruição de textos mais leves! Vá, vamos! Escrevam para nós, enviem os vossos textos!

3. Mensagem aos 12º anos

Não poderia, neste final de ano lectivo, deixar de fazer uma referência aos alunos que este ano nos deixam para ingressarem na vida Universitária. A título pessoal, devo dizer (e aqui julgo poder falar por todos os meus colegas), que é já com saudade que recordo muitos que, ainda num passado recente, tinham apenas a curiosidade ingénua de crianças acabadas de chegar ao 7º ano. Cresceram como pessoas e como alunos. Em todos, sem excepção, depositamos confiança, certos de que irão cumprir os vossos sonhos, seja em cursos de Medicina, Engenharia, Direito, Arquitectura, Design, Letras ou o mais que queiram cumprir, "segundo a vossa vontade", segundo os vossos ideais. É importante manter os ideais, por muito que certas ilusões soçobrem.
O Jornal Moderno, a Direcção e os professores da vossa escola deseja a todos, em ano de Exames, sucesso! Para tal, indispensável se torna estudar, investigar, questionar o que aprenderam, dominar o que vos ensinaram. É isso que faz o perfil do aluno do Colégio Moderno: alguém que questiona, alguém que, a caminho da idade adulta, não esquece esta passagem pela família Moderno. Não esqueçam. Nós não vos esqueceremos... E Tudo correrá bem!

6 comentários:

  1. Desde já é de notar essa tão aclamada "abertura" do jornal a diversos intervenientes que peca por ser parcial e não total. Sendo verdade que numa fase inicial a possibilidade de fazer parte do grupo do jornal foi aberta a todos ,á medida que o grupo se formava, a liberdade de cada um poder contribuir para o jornal foi sendo "asfixiada".A publicação ou não de determinados textos estava dependente de conversas periódicas com o professor António ou de pedidos da direcção.
    Até ver parece que mudaram isso o que me agrada peculiarmente.

    Quanto á recusa em ser como "esses portugueses" é irónico como as pessoas mudam de opinião como de camisola. Esses paladinos da verdade defendem no que acreditam ( e bem ) mas se alguém quiser trazer mudança mas não fizer parte do seu "grupinho" eles prontamente se encarregam de os calar.Gostava por exemplo de lançar uma pergunta para o professor António : Que faz para se afastar "desses portugueses"?

    Em suma, um jornal nos moldes em que foi apresentado é sem dúvida uma exelente ideia e espero que assim se mantenha.

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  2. Caro Vilar,
    Agradeço a tua opinião acerca do progresso do JM.
    Desde o início deste projecto estamos abertos às participações de todos, nunca censurámos textos ou opiniões, não vejo portanto como é que a liberdade de contribuir para o jornal poderá ter sido violada.
    A equipa do JM é composta por alunos que estejam dispostos a participar activamente em todos os parâmetros da realização do jornal: a construção das edições a partir do material fornecido pelos alunos, a realização de algumas colunas, entrevistas e redação de notícias acerca dos eventos do colégio, a manutenção do blog, a divulgação do jornal,etc.
    Qualquer aluno disposto a ocupar uma grande parte do seu tempo e a dedicar-se ao jornal com seriedade, qualquer aluno que vise oferecer o seu esforço para o crescimento deste projecto é bem-vindo na equipa.

    Se tu ou qualquer aluno quiser entrar no jornal, no sentido acima descrito, pedimos que nos contacte por e-mail ou pessoalmente.

    Tal como diz o slogan: o JM é de todos, com todos e para todos.

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  3. "o JM é de todos, com todos e para todos"
    Este JM sim!o antigo não! se é que me faço entender.

    De momento não tenho intenções de fazer parte do grupo do jornal mas uma contribuição periódica não digo que não.

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  4. Seria fantástico que contribuisses, tu e todos!

    Agradecemos as críticas e propostas que nos façam, pois assim poderemos ouvir outros pontos de vista.

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  5. O que se segue pode ser uma sugestão para o próximo JM.

    Como é que é possível fazer num colégio uma campanha de recolha de tampas e afixar por todo o lado cartazes de protecção dos animais e do ambiente, se nesse mesmo colégio NÃO existem ecopontos, nem no exterior, nem nas salas.

    Além disso, não permitem a entrada de garrafas de água vazias (que podem ser reutilizadas) dento do colégio, vindas estas de fora. O mesmo se aplica a outras garrafas.

    Mais: existe um caixote do lixo à porta do colégio onde se verifica diversa comida desperdiçada; isto porque, comida vinda do exterior não pode entrar nas instalações do colégio.

    É esta a realidade do colégio que se preocupa com a fome e a pobreza no mundo, e que grita contra os ataques ambientais, protegendo a biodiversidade.

    Não vale a pena apagar este comentário, pois a verdade é a verdade e é para ser dita.

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  6. Propomos que escrevas um pequeno artigo ou texto acerca do assunto e assim poderemos publicar na próxima edição...

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