por Tomás Nunes, 11ºIA
Fui abordado pelo responsável deste novo jornal e questionaram-me se poderia participar nesta iniciativa inovadora, que talvez poderá abrir as mentes dos seus possíveis leitores. Efectivamente, pediram-me para expor algumas das vertentes do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Música de Câmara. Friso que a minha primeira reacção foi a de não aceitar.
Contudo, e agora que estamos no final de um ano lectivo em que explorei Eça de Queiroz, autor que sublinhou o carácter diletante em Portugal, algo se acendeu em mim. Muitas vezes reflicto sobre qual será a razão pela qual as pessoas nem sempre apoiam o trabalho musical no Colégio e olham de cima para baixo para nós. Julgo, então, que esta talvez seja a melhor oportunidade para vos tentar atrair não só para este projecto, mas também para tentar alargar os vossos horizontes musicais.
Como sabem, este ano o nosso Grupo de Música de Câmara tentou contribuir para o tema do colégio: ‘O Orgulho de Ser Português’. Apostámos no desenvolvimento de músicas portuguesas. Com efeito, como deverão ter constatado ao longo das apresentações durante as semanas temáticas da Ciência e Línguas, o repertório utilizado aliou e unificou duas artes inseparáveis: a Música e a Literatura.
Note-se que, no concerto de final de ano, tentaremos (sim, é mesmo tentar) elevar este repertório a um superior nível de qualidade, apostando no trabalho árduo e ao mesmo tempo na amizade e laços que unem grande parte dos membros deste grupo.
Por outro lado, aproveito este artigo para vos dar o conhecer o Quarteto Dacapo, em que participo. Na verdade, este grupo foi criado de modo a podermos ter uma segurança de que daqui a uns anos, quando a nossa carreira lectiva colegial chegar fim, nos iremos continuar a encontrar obrigatoriamente. Assim, mais uma vez se alia a amizade à música. Gostaria de convidar o leitor a vir ver uma audição provavelmente diferente daquilo a que estão habituados. De facto, interpretaremos alguns ramos musicais que nada têm de conexão histórica, ideológica e temporal. A atmosfera será peculiar: irá ocorrer a fusão de sons de Tango, de Gardel e talvez Piazolla ao clássico e globalmente conhecido Mozart.
Constato agora que talvez devesse ter feito um planeamento sobre como este artigo se deveria desenrolar, na medida em que me sinto perdido. Tanto para dizer, tão pouco espaço para o fazer.
Parto então para uma conclusão, que talvez não a melhor, que talvez acenda desagrados. Todavia, estamos numa democracia, e a escrita talvez seja o meio que mais a representa.
Ao leitor que sobreviveu a este artigo sem rumo e reflector de uma total inexperiência criativa, gostaria de conseguir activar em vós um espírito mais aberto. A verdade é que estou neste momento a apostar comigo próprio que 99% dos leitores, assim que verificaram o tema deste ‘artigo’, nem se esforçarão para o ler.
Custa-me viver numa altura em que assim que se houve a expressão ‘música clássica’ a reacção é instintivamente negativa. Pesquisem, explorem os sons, activem o vosso sentido crítico e talvez um dia possam estar a realizar uma determinada actividade, pondo o vosso ipod em ‘aleatório’, saltitando de Kaiser Chiefs para Bach, Interpol para Brahms, e assim sucessivamente, tal como eu estou a fazer agora. Existem muitas cores musicais por descobrir.
Fui abordado pelo responsável deste novo jornal e questionaram-me se poderia participar nesta iniciativa inovadora, que talvez poderá abrir as mentes dos seus possíveis leitores. Efectivamente, pediram-me para expor algumas das vertentes do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Música de Câmara. Friso que a minha primeira reacção foi a de não aceitar.
Contudo, e agora que estamos no final de um ano lectivo em que explorei Eça de Queiroz, autor que sublinhou o carácter diletante em Portugal, algo se acendeu em mim. Muitas vezes reflicto sobre qual será a razão pela qual as pessoas nem sempre apoiam o trabalho musical no Colégio e olham de cima para baixo para nós. Julgo, então, que esta talvez seja a melhor oportunidade para vos tentar atrair não só para este projecto, mas também para tentar alargar os vossos horizontes musicais.
Como sabem, este ano o nosso Grupo de Música de Câmara tentou contribuir para o tema do colégio: ‘O Orgulho de Ser Português’. Apostámos no desenvolvimento de músicas portuguesas. Com efeito, como deverão ter constatado ao longo das apresentações durante as semanas temáticas da Ciência e Línguas, o repertório utilizado aliou e unificou duas artes inseparáveis: a Música e a Literatura.
Note-se que, no concerto de final de ano, tentaremos (sim, é mesmo tentar) elevar este repertório a um superior nível de qualidade, apostando no trabalho árduo e ao mesmo tempo na amizade e laços que unem grande parte dos membros deste grupo.
Por outro lado, aproveito este artigo para vos dar o conhecer o Quarteto Dacapo, em que participo. Na verdade, este grupo foi criado de modo a podermos ter uma segurança de que daqui a uns anos, quando a nossa carreira lectiva colegial chegar fim, nos iremos continuar a encontrar obrigatoriamente. Assim, mais uma vez se alia a amizade à música. Gostaria de convidar o leitor a vir ver uma audição provavelmente diferente daquilo a que estão habituados. De facto, interpretaremos alguns ramos musicais que nada têm de conexão histórica, ideológica e temporal. A atmosfera será peculiar: irá ocorrer a fusão de sons de Tango, de Gardel e talvez Piazolla ao clássico e globalmente conhecido Mozart.
Constato agora que talvez devesse ter feito um planeamento sobre como este artigo se deveria desenrolar, na medida em que me sinto perdido. Tanto para dizer, tão pouco espaço para o fazer.
Parto então para uma conclusão, que talvez não a melhor, que talvez acenda desagrados. Todavia, estamos numa democracia, e a escrita talvez seja o meio que mais a representa.
Ao leitor que sobreviveu a este artigo sem rumo e reflector de uma total inexperiência criativa, gostaria de conseguir activar em vós um espírito mais aberto. A verdade é que estou neste momento a apostar comigo próprio que 99% dos leitores, assim que verificaram o tema deste ‘artigo’, nem se esforçarão para o ler.
Custa-me viver numa altura em que assim que se houve a expressão ‘música clássica’ a reacção é instintivamente negativa. Pesquisem, explorem os sons, activem o vosso sentido crítico e talvez um dia possam estar a realizar uma determinada actividade, pondo o vosso ipod em ‘aleatório’, saltitando de Kaiser Chiefs para Bach, Interpol para Brahms, e assim sucessivamente, tal como eu estou a fazer agora. Existem muitas cores musicais por descobrir.
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